Quase cinco meses após o encerramento de sua recuperação judicial, o mineiro Laticínios São Vicente traça planos ambiciosos de crescimento. Durante o processo — iniciado em 2020 e que se alongou em função da pandemia —, a empresa passou por uma reestruturação agressiva, que incluiu corte de mais de 40% funcionários e mudanças no portfólio.
Quando pediu proteção contra os credores, num processo envolvendo dívidas de R$ 23 milhões, o laticínio faturava R$ 70 milhões. Em 2024, alcançou R$ 170 milhões e a expectativa para este ano é chegar a R$ 230 milhões. “Em três, quatro anos, mais que dobramos a companhia”, afirma o CEO e um dos sócios Alysson Almeida, ao Valor.