O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, anunciou ontem (30) que o governo fará um amplo processo de perícia médica para identificar beneficiários do auxílio-doença que recebem, mas não precisam mais do benefício. Segundo ele, atualmente, são gastos R$ 13 bilhões por ano com o pagamento do auxílio a pessoas que recebem o benefício há mais de dois anos, mas é preciso reduzir essa conta.
“Faremos uma perícia em todas as pessoas que recebem auxilio-doença. Faremos um cruzamento na base de dados para ver se pessoas em um programa não estão em outro. Isso irá reduzir as despesas. Não acabaremos com os programas, mas quando a pessoa está curada não precisa mais. Precisamos de ação gerenciais para podermos ver se os benefícios estão indo para a área correta”, destacou.
Atividade econômica
O ministro participou de encontro entre o presidente interino Michel Temer e representantes da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), no Palácio do Planalto, e disse que beneficiários não precisam ir para os postos de saúde, pois
Para Oliveira, encontros como esses são positivos porque mostram o apoio do setor privado às iniciativas do governo. Segundo o ministro, o governo tem adotado um conjunto amplo de iniciativas que demonstram a direção que a política econômica está tomando, com a estabilização e a retomada da confiança.
“Foram tomadas diversas iniciativas. O presidente determinou um conjunto de ações para a retomada da atividade econômica. Nenhum país conseguiu se estabilizar sem a confiança. O país está em uma rota sustentável de crescimento. Estamos trabalhando de forma firme e dedicada”, disse.
Dyogo destacou ainda a importância do papel do legislativo que retomou as discussões sobre medidas importantes que estavam “há muito paradas”, como a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e a das estatais. Para Dyogo, os indicadores têm mostrado que o governo está no caminho certo.
“O mercado está demonstrando isso. Analistas já indicam que existem a possiblidade de atingirmos o centro da meta para a inflação em 2017, permitindo a retomada do crescimento. Há indicadores da queda do risco Brasil, mostrando a confiança dos investidores” destacou.
Fonte: Agência Brasil