Em ofício enviado ao juiz responsável pela RJ, a autarquia questiona a falta de transparência da companhia com o mercado e com o próprio regulador, e pede acesso integral aos autos da recuperação, inclusive às peças que tramitam sob segredo de Justiça – quando solicitou a recuperação judicial, a Ambipar entregou ao judiciário alguns documentos, como o fluxo de caixa detalhado, em envelope lacrado que só o juiz tem acesso.
No centro da ofensiva da CVM está uma aparente quebra de narrativa: em junho de 2025, a Ambipar reportava cerca de R$ 4,7 bilhões em caixa consolidado, mas quatro meses depois pediu proteção contra credores alegando risco de liquidez.
